segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Nosso vôlei e o Rio 2016

Na década de 1980 o voleibol do Brasil começou a aparecer. Em uma década viramos uma potência mundial na modalidade, que se tornou a segunda na preferência nacional.
Depois de se firmar no cenário mundial, o Brasil se manteve no topo até hoje e aí se passaram três décadas.
Perguntem ao Nuzman se foi simples tudo isto. Provavelmente ele contará histórias de gente que dizia que o vôlei nunca ia pegar no país do futebol, que era perda de tempo e de dinheiro.
O que isto tem a ver com o Rio 2016, uma das maiores conquistas do esporte brasileiro em todos os tempos?
Há uma coincidência, um nome, uma pessoa, um trabalho: Carlos Arthur Nuzman. Hoje presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, foi dele a coordenação do projeto que resultou na indicação do Rio de Janeiro.
Perguntem a ele se foi fácil. Ele contará que viajou para 41 países, em todos os continentes, defendendo a candidatura do Rio. Incansável, focado, determinado, persistente, paciente.
Ele é uma unanimidade? Certamente que não. Por ser um realizador sofre muitas críticas. No entanto, aos 62 anos, Nuzman entra definitivamente para a história do esportes do Brasil e do mundo. Caberá a ele o comando da organização das Olimpíadas 2016, no Rio.
Acredito que teremos muitos desafios, muitos problemas e obstáculos. Mas estou certo de que venceremos tudo isto e o Brasil realizará um evento histórico, com a cara brasileira da criatividade, do bom humor, da hospitalidade e do talento.
Sou um otimista por natureza. Prefiro sempre o construir, o realizar, o tentar, o seguir em frente. Esta á a grande oportunidade que o Rio 2016 representa para todo o país. Uma conquista que, com críticas ou não, devemos em grande parte ao presidente do COI brasileiro, um líder, realizador e vencedor.

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